O que é Ghostwriter?

O que é um Ghostwriter? Ghostwriters são profissionais que produzem textos, artigos, posts de blog ou outros tipos de conteúdo, mas sob o nome de outra pessoa. Simplesmente, eles abrem mão da assinatura de autor, criando conteúdos que parecem ter sido escritos pelo contratante.

Ghostwriting: Uma Carreira Lucrativa e Flexível

Ghostwriting pode ser uma carreira altamente lucrativa, especialmente se você tiver habilidades avançadas e especialização em um nicho, como saúde ou tecnologia. Muitos ghostwriters se destacam em áreas específicas, o que lhes permite cobrar taxas premium por seus serviços.

Além disso, para quem você trabalha faz toda a diferença. Embora o ghostwriter não recebe crédito público pelo trabalho realizado, ainda assim vale muito a pena.

Por que contratar um Ghostwriter? Muitas pessoas, especialmente CEOs e líderes de grandes empresas, não têm tempo ou habilidades de escrita para produzir conteúdo regularmente. Apesar de serem talentosos oradores ou gestores, eles podem não conseguir traduzir suas ideias em um texto profissional. É aí que o ghostwriter entra em ação.

Esses profissionais são contratados para poupar tempo e garantir que o conteúdo tenha qualidade e seja entregue nos prazos. Não importa a razão, empresas e indivíduos estão dispostos a pagar bem por esse serviço — desde que você se posicione e prove que é a pessoa certa para o trabalho.

Vantagens de Ser Ghostwriter A maioria dos ghostwriter atua como freelancer, o que significa que eles têm a liberdade de criar sua própria agenda e escolher com quem desejam trabalhar. Isso proporciona não só flexibilidade, mas também a oportunidade de construir uma carreira lucrativa, oferecendo serviços para clientes de alto nível.

Curiosidades da literatura

Na literatura, esses escritores fantasmas já inspiraram algumas histórias. É o caso de Budapeste, de Chico Buarque, que conta a história de José Costa, um ghostwriter especialista em escrever cartas, artigos e livros para terceiros e, mais recentemente, O Fantasma, de Robert Harris, com adaptação para o cinema de Roman Polański no filme O Escritor Fantasma. Recentemente, surgiram rumores de que o mestre do terror, Stephen King, não seria autor de alguns de seus livros. Porém, embora haja provas de que ele colabora com outros escritores, não há nenhuma evidência de que o próprio King usa ghostwriters para escrever seus romances.

Grande parte dos ghostwriters vem do jornalismo, mas também há profissionais de outras áreas, como tradutores, roteiristas e escritores. Alguns são mais versáteis, enquanto outros se especializam em gêneros específicos, como biografias masculinas ou femininas, temas sobre dietas, infância ou esportes. O que todos têm em comum é o gosto pela escrita e a prática de contar histórias através dela.

A grande questão filosófica sobre o ghostwriter é levantada por José Prata, editor da Lua de Papel, do grupo Leya. Ele questiona: “Até que ponto a autoria desses livros é comprometida pela presença de um ghostwriter?” Depende muito da dinâmica entre o autor e o ghostwriter. Quando a visão e as ideias vêm do autor, e o ghostwriter atua apenas como um intermediário que capta o espírito da mensagem, o trabalho pode ser visto como uma espécie de tradução, transformando pensamentos e histórias em palavras escritas.

Um dos casos mais famosos de ghostwriter na história envolve o livro “Retratos de Coragem” (“Profiles in Courage”), assinado por John F. Kennedy em 1955. A obra, que narra oito atos heroicos esquecidos de patriotas americanos ao longo da história dos EUA, tornou-se um clássico imediato, sendo agraciada com o Prêmio Pulitzer em 1957. No entanto, em 2009, Theodore Sorensen, conselheiro de Kennedy, revelou em sua autobiografia que ele foi o verdadeiro autor do livro. Esse é apenas um dos muitos exemplos na literatura, onde centenas de páginas de biografias e ficção foram criadas por esses escritores invisíveis, cujos nomes os leitores desconhecem.