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Capítulo 1 - Como atualizar nossas próprias opiniões

Atualizado: 19 de dez. de 2023




Leitura: Capítulo 1 - Repensamento individual / Como atualizar nossas próprias opiniões

Insights: O progresso sem mudança é impossível, e quem não consegue mudar a própria mente não consegue mudar nada. - George Bernard Shaw


Costumamos nos orgulhar do nosso conhecimento e nossas habilidades, de nossa fidelidade a crenças e opiniões. Isso faz sentido em ambiente estável, em que somos recompensados por ter convicção em nossas ideias. O problema é que, em um mundo que muda tão rápido, precisamos pensar e repensar na mesma medida.


Repensar é uma habilidade, mas também uma mentalidade. Muitas das ferramentas mentais de que precisamos nós já temos, só precisamos nos lembrar de pegá-las no fundo do armário e tirar a ferrugem.


O ritmo acelerado das mudanças nos obriga a, mais do que nunca, aprender a questionar rapidamente nossas crenças.


Fatos ultrapassados são fósseis mentais que devem ser abandonados.


Somos ágeis em reconhecer quando os outros precisam rever seus conceitos e questionamos a capacidade de julgamentos de especialistas sempre que buscamos uma segunda opinião sobre um diagnóstico médico. Infelizmente, porém, quando se trata do que nós mesmos sabemos e pensamos, preferimos sentir que estamos certos a estar de fato certos.

Precisamos desenvolver a hábito de formar nossa própria “segunda opinião”.

Nos tornamos tão envolvidos em pregar nossas crenças certas, em argumentar contra as crenças erradas dos outros e em discursar em busca de apoio que não nos damos ao trabalho de repensar nossas visões.


Potência mental não garante sagacidade. Por mais capaz que seja seu cérebro, se você não tiver disposto a mudar de ideia, vai perder muitas oportunidades de repensar.

Experimentos recentes sugerem que quanto mais inteligente você for, mais dificuldades pode ter em atualizar suas crenças.

Uma pessoa com talento para análise quantitativa interpreta resultados de forma mais exata - desde que eles confirmem suas crenças. Porém, se as evidências empíricas vão contra a sua ideologia, a habilidade matemática deixa de ser uma vantagem.

Quanto melhor é a pessoa em fazer contas, pior ela é em analisar padrões que contradigam sua opinião.


Ser bons em pensar pode nos tornar ruins em repensar.

Afinal de contas, o propósito de aprender não é confirmar nossas crenças, e sim fazê-las evoluir.

O que distinguia os grandes presidentes ero o interesse e a disposição para assimilar ideias novas.


Essa busca nos leva a novas descobertas, que, por sua vez, perpetuam nossa humildade ao reforçar o quanto ainda temos a aprender.


Se conhecimento é poder, saber o que não sabemos é sabedoria!


As convicções podem nos trancafiar em prisões que nós mesmos criamos.


A solução não é diminuir o ritmo do nosso pensamento - é acelerar o do nosso repensamento. Foi isso que tirou a Apple da beira do colapso e a transformou na empresa mais lucrativa do mundo.


A lenda do renascimento da Apple gira em torno da genialidade de Steve Jobs. Dizem que foram sua convicção e a clareza de sua visão que deram luz ao iPhone, mas a realidade é que ele era contra da empresa no mercado de celulares. Seus funcionários tiveram essa visão, e o que realmente transformou a Apple foi a capacidade deles de fazer a cabeça do chefe. Apesar de Jobs saber “pensar diferente”, foi sua equipe que executou boa parte do repensamento. Ele vivia jurando, tanto em reuniões particulares quanto em público, que jamais produziria em telefone.


Mesmo assim, alguns dos engenheiros da Apple já faziam pesquisas nessa área e conseguiam convencer Jobs de que ele não sabia o que não sabia, instigando-o a questionar suas convicções.


Pesquisas mostram que, quando estamos lidando com alguém que resiste a transformações, é importante se tornar mais interessantes quando se inclui continuidade.

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