Dia: 23/12/23 — Acesse o link para ouvir a leitura do capítulo 9:
Com tanta ênfase na transmissão de conhecimento e na construção de confiança, muitos professores não incentivam os alunos a questionar a si mesmos e aos outros tanto quanto deveriam.
O foco não é estar certo, mas desenvolver habilidades para refletir sobre pontos de vista diferentes e discutir de forma produtiva. Isso não significa que todas as interpretações são consideradas válidas.
Repensar precisa se tornar uma prática comum, infelizmente, métodos tradicionais de educação nem sempre permitem que os alunos formem esse hábito.
Se você passar todos os seus anos escolares recebendo informações sem nunca ter a oportunidade de questioná-los, não vai desenvolver as ferramentas necessárias para aprender a repensar.
Para ter um desempenho excelente nos estudos, é comum que o aluno precise dominar velhas formas de pensamento. Já uma carreira influente exige novas maneiras de raciocinar.
Conforme nos aproximamos de qualquer transição na vida — seja um primeiro emprego, um segundo casamento ou um terceiro filho —, podemos parar e perguntar às pessoas o que elas desejam ter sabido antes de terem essa experiência. Depois que o momento tiver passado, podemos compartilhar o que nós mesmos deveríamos ter repensado.
Quando alunos se deparam com problemas complexos, é comum que fiquem confusos. O impulso natural de um professor é resgatá-los o mais rápido possível, para não se sentirem perdidos nem incompetentes, porém psicólogos acreditam que uma das características de uma mente aberta é reagir à confusão com curiosidade e interesse.
“Preciso de tempo para minha confusão.”
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