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Capítulo - 3 A emoção de não acreditar em tudo que você pensa

Atualizado: 21 de dez. de 2023

Dia: 15/12/23 - Acesse o link para ouvir a leitura do capítulo 3:


Insights:



O objetivo não é cometer mais erros, mas reconhecer que todos nós erramos mais do que gostaríamos de admitir e que, quanto mais negamos isso, mais cavamos nossa própria cova.


Quando uma ideia é uma suposição não são muito importantes para nós, questioná-la costuma ser divertido.

Porém, quando uma crença fundamental para nós é questionada, tendemos a nos fechar em vez de nos abrir.


O termo técnico para isso na psicologia é ego totalitário, e sua função é afastar informações ameaçadoras.


Richard Feynman: "Não engane a si mesmo - e você é a pessoa mais fácil de enganar."


Esse tipo de convicção é uma resposta comum a ameaças. Neurocientistas acreditam que, quando nossas crenças básicas são desafiadas, podemos acionar a amígdala, o primitivo "cérebro reptiliano" que passa batido pela racionalidade fria e ativa a reação de fuga ou luta. A raiva e o medo são viscerais: sentimos como uma armadura mental.


O ditador interior se mantém no poder porque consegue ativar um ciclo de confiança excessiva. Primeiro, as opiniões erradas são protegidas em bolhas de convívio social filtradas, em que nos orgulhamos quando só encontramos informações que confirmam nossas convicções. Depois, as crenças são trancafiadas em câmaras de eco, onde só ouvimos a voz de pessoas que as intensificam e as revalidam. Apesar de a fortaleza resultante parecer impenetrável, porém, há uma comunidade cada vez maior de especialistas determinada a invadi-la.


"Estar errado é a única maneira de eu ter certeza de que compreendi algo."


Apego. É isso que nos impede de reconhecer quando nossas opiniões são despropositadas, e repensá-las. Para descobrir a alegria de perceber que estamos errados, precisamos nos desapegar. Exitem dois tipos de desprendimentos especialmente úteis; separar o presente do passado e separar opiniões de identidade.


Quando você sente que a vida está mudando de direção e começa o processo de se transformar, é mais fácil se afastar das crenças tolas que tinha antes.


Opiniões podem se tornar tão sagradas que ficamos hostis só de pensar em estarmos errados, e o ego totalitário vem com tudo para silenciar contra-argumentos, destruir evidências contraditórias e bater na cara do conhecimento.


A identidade deve estar associada a valores, não a crenças. Valores são os princípios fundamentais da vida - podem se excelência e generosidade, liberdade e justiça, segurança e integridade. Basear sua identidade nesse tipo de princípio permite que você permaneça aberto a melhores maneiras de aprimorá-los.


O motivador mais importante para o sucesso de analistas é a frequência de atualizações de suas crenças. Os melhores passam por mais ciclos de repensamento. Eles têm humildade confiante de duvidar de suas opiniões e a curiosidade de encontrar novas informações que os levem a revisar previsões.


"Quem é que lembra quando foi a última vez que admitiu estar errado e revisou suas opiniões."


George Costanza - em Seinfeld: "Não é mentira se você acredita no que diz."


Não aceitar todos os pensamentos que surgem na cabeça é sinal de sabedoria. Evitar internalizar todos os sentimentos que entram no seu coração é uma marca de inteligência emocional.


Se cometer um erro atrás do outro nos leva à resposta certa, a própria experiência de errar pode se tornar prazerosa.


Se você quer se tornar um analista melhor hoje, vale a pena abandonar sua convicção sobre opiniões que teve ontem.


Se estamos inseguros, zombamos dos outros. Se nos sentimos confortáveis em errar, não temos medo de zombar de nós mesmos. Rir dos nossos fracassos é um lembrete de que, apesar de podermos levar nossas decisões a sério, não precisamos nos levar tão a sério. Em vez de nos martirizarmos pelos erros cometidos, podemos transformar equívocos passados em fontes de diversão no presente.


O caminho para aceitar erros é cheio de momentos dolorosos, e é mais fácil lidar com essa dor quando lembramos que ela é essencial para progredirmos. Se não aprendemos a encontrar alegrias ocasionais ao descobrirmos nossos enganos, vais ser muito difícil acertar qualquer coisa.


*Para encontrar respostas a longo prazo, precisamos aceitar os tropeços, os retrocessos e as mudanças de direção no curto prazo.


Jeff Bezos - "As pessoas que acertam muito prestam atenção no que os outros lhe dizem e mudam muito de ideia." Se você não mudar de ideia frequentemente, viverá errando.


Quando você formar uma opinião, pergunte-se o que teria que acontecer para ela se mostrar errada. Então acompanhe o que acontecer com suas visões, para saber quando acerta, quando erra e como seu pensamento evolui.


Admitir um erro para si mesmo é uma coisa, confessar isso para outras pessoas é completamente diferente.


Psicólogos, aponta, que admitir erros não nos faz parecer menos competentes. É um ato que demostra honestidade e disposição para aprender.


Sempre que encontramos novas informações, temos duas opções: podemos associar nossas opiniões às nossas identidades e nos manter firmes na teimosia das pregações e argumentações. Ou podemos agir como cientistas, nos definindo como pessoas comprometidas com a busca pela verdade - mesmo que isso signifique admitir o erro de nossas perspectivas.






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