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Capítulo 11 — Evitando a visão em túnel

Dia: 26/12/23 — Acesse o link para ouvir a leitura do capítulo 11:




Todos temos uma ideia de quem desejamos ser e de como pretendemos orientar nossa vida.


O perigo é que esses planos podem causar uma visão em túnel, nos cegando para possibilidades alternativas. Não sabemos como o tempo e as circunstâncias mudarão nossos desejos ou até quem queremos nos tornar, e focar o GPS da vida em um único alvo pode nos dar a rota certa para o destino errado.


Quando nos dedicamos a um plano e ele não acontece como o esperado, dificilmente nosso primeiro instinto é repensá-lo. Na verdade, tendemos a teimar e investir mais recursos nele. Esse comportamento se chama escalada do compromisso.


Um dos fatores são os custos irrecuperáveis, porém as causas mais importantes parecem ser psicológicas, não econômicas. A escalada do compromisso acontece porque somos criaturas racionais, constantemente buscando justificativas interiores para crianças que tivemos, em uma tentativa de acalmar o ego, proteger nossa imagem e validar decisões passadas.


Um dos principais motivos para fracassos que podiam ter sido prevenidos é a escalada do compromisso.


Pesquisadores até sugerem que alpinistas tenazes têm mais probabilidade de morrer em explicações, porque estão dispostos a fazer de tudo para chegar ao pico. Existe uma linha tênue entre a persistência heroica e a teimosa tola.


Seria melhor se elas aprendessem que empregos se tratam de ação a serem tomadas, não de identidades a serem adotadas. Ao enxergarem o trabalho como algo que fazem e não como algo que são, elas se tornam mais abertas a explorar possibilidades diferentes.


Escolher uma carreira não é igual a encontrar uma alma gêmea. É possível que seu emprego ideal ainda não tenha sem sido inventado.


Decidir abandonar a carreira costuma ser mais fácil do que identificar uma nova.


Herminia Ibarra acredita que, quando cogitamos opções e transições de carreia, vale a pena pensar como cientista.


Um primeiro passo é imaginar possibilidades futuras. O segundo é criar hipóteses sobre como esses caminhos podem se alinhar com seus próprios interesses, habilidades e valor. O terceiro é testar as identidades diferentes com experimentos.


Check-ups não se limitam a carreiras — eles são relevantes para os planos que fazemos em todas as áreas da vida.


Um relacionamento bem-sucedido exige repensamento constante.


Quando nos tornamos dispostos a atualizar nossas ideias sobre quem são nossos parceiros, eles podem ganhar a liberdade de evoluir e nossos relacionamentos, de crescer.


Não importa se estávamos fazendo um check-up sobre namorados, pais ou mentores, vale a pena parar uma ou duas vezes por ano para refletir como aspirações mudam.


Uma possibilidade é que, quando buscamos a felicidade, passamos tempo demais avaliando a vida em vez de aproveitá-la.


Lembre-se nas férias, você continua sendo você. Se você se sente triste no lugar em que está e pega um voo para a Itália, vai continuar a mesma pessoa triste de antes, só que agora em outro país. “Não é possível fugir de si mesmo mudando de lugar.”


Conforme envelhecemos, nos tornamos mais focados em buscar propósito — e é provável que ele seja encontrado em atos que ajudam os outros.


Devemos ter cuidado para não nos apegamos demais a uma rota ou a um destino específico. Não existe uma única definição de sucesso nem uma única via para a felicidade.


No trabalho e na vida pessoal, o melhor que podemos fazer é planejar o que desejamos aprender e nos empenharmos por um ou dois anos, permanecendo abertos para o que vier depois.


Não faz parte do meu trabalho, mas faz parte de mim.


O que descobrimos ao longo do caminho pode nos libertas das correntes dos nossos arredores familiares e das nossas versões antigas. O repensamento nos liberta não só para atualizarmos conhecimento e opiniões — ele nos ajuda a buscar uma vida mais recompensadora.



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